Você se sente o cocô do cavalo do bandido.
Acorda com crise de ansiedade.
Busca, incessantemente, uma oportunidade.
Não te dão: aqui não tá rolando vitimismo não.
Tá tendo luta, mas também tá tendo cansaço.
E você se surpreende e repara que tanta gente, mesmo não te vendo há tanto tempo, está disposto a te ajudar.
Mais do que aquele coleguinha que convive o dia inteiro com você.
Mais do que gente que te jurou amor eterno.
Eu? Eu vejo amor nos pequenos gestos.
Mesmo quando não podemos ajudar, podemos oferecer solidariedade.
Em todo o momento que pude indicar qualquer pessoa para o mercado de trabalho eu o fiz.
Não esperamos nada em troca se praticamos a caridade.
Mas é chato não esperar nada de ninguém, né?
É como se não tivéssemos mais esperança na humanidade.
"Não fale em crise, trabalhe".
Ah, primeiro me arranje um trabalho e pare de falar asneiras!
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