sábado, março 31, 2012

Monólogo existencial .

Se toca, queridão.
Você tem resquícios de doença mental: fala uma coisa e diz outra. Horrível, porque além de contraditório, você não consegue manter uma linha tênue entre ser sincero e lógico.
Se eu pudesse continuar, ainda diria que você é extremamente estranho e egoísta. Onde já se viu? Me trocar pelo seu futebolzinho? Pelo amor de Deus, né. Afinal, eu sou sua namorada.
Sou sua companheira para todas as horas. Até lavar sua roupa eu já lavei. Eu mereço um pouco mais de carinho, você não acha?
E todos aqueles momentos em que você precisou de mim e eu estava lá? Quando sua mãe morreu, quando você tinha que passar em concursos e eu ficava te esperando durante todo o tempo só para irmos dormir na mesma hora.
Sabe, isso não é justo. Para mim não dá mais... Eu já gostei muito de você, mas eu andei pensando e realmente preciso adquirir um amor-próprio que estando com você nunca existirá.
Desculpa, eu te amei, mas não te amo mais. Para mim acabou, chega. É o fim.