Ela já reparara no rapaz algumas vezes. No passado,
eram praticamente raros seus encontros, mas ela sempre lembrava daquele rapaz
com as costeletas. Ela sempre teve uma queda por costeletas, ela achava um
charme.
A verdade é que, in fact, o cara tinha seu "quê" de sedutor e ela gostava daquilo.
A verdade é que, in fact, o cara tinha seu "quê" de sedutor e ela gostava daquilo.
Por uma consequência de acontecimentos, se
encontraram, flertaram, ficaram, treparam. E o adeus, no momento inesperado,
doeu muito.
Ela, muito magoada, sumira. Esbravejava em todos os
cantos. Aquele ar angelical no fundo guardava um monstro que cismava em
aparecer. Isso afastava os homens. Era isso que tinha estragado tudo!
No final, na fase da superação, que como diz Martha
Medeiros "O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções.", a menina encontrou o rapaz de novo.
Lindão!
Mas que doía, doía, viu?.. Não entendera o porquê do rompimento.
Se
encontraram frente-a-frente. Isso era algo inevitável. O que doeu foi ter
começado a sentir tudo de novo: um turbilhão, uma sensação quase que incerta de
se explicar. "Cara abusado, ele realmente acha que vou cair no papinho de
novo?"
E
caiu. Na verdade se enfiou de cabeça nisso de novo.
Mas
o monstro ainda estava lá. Foda... "Não posso ficar com ele, tudo vai se
repetir, vou me estrepar de novo" - Ela pensava.
Mas
ele estava estranho. Ele precisava muito mais do que alguém, ele precisava de
ajuda. Sem saber o que fazer, não cumpriu o que prometera e ela, mais uma vez,
chorou pelo maluco das costeletas.
"Agora
chega! Vou procurar alguém que goste realmente de mim!". De fato, o cara
das costeletas apareceu novamente. E cumpriu o que prometera. Ficaram de novo.
Aquele
beijo gostoso, onde os lábios dançavam entrelaçados. Quando estavam
"juntos" eram como se fossem um só.
Ela? Essa garota é muito doida! É tão extrovertida
que às vezes acaba atropelando os outros com tanta coisa pra falar.
Ele? Um maluco com costeletas, que despertava nela
um intenso interesse.
Deviam se importar com o momento presente.
"Curtam!", a verdade é que ela só descobriu agora o quanto se sente
agradecida por você estar ainda optando por ela, ainda mesmo, já que ela é
muito doida.
A doida gosta mesmo de você, ela me afirmou isso
agora. O monstro foi embora.
Boa noite.