quarta-feira, maio 02, 2012

O rapaz das costeletas .


Ela já reparara no rapaz algumas vezes. No passado, eram praticamente raros seus encontros, mas ela sempre lembrava daquele rapaz com as costeletas. Ela sempre teve uma queda por costeletas, ela achava um charme.
A verdade é que, in fact, o cara tinha seu "quê" de sedutor e ela gostava daquilo.
Por uma consequência de acontecimentos, se encontraram, flertaram, ficaram, treparam. E o adeus, no momento inesperado, doeu muito.
Ela, muito magoada, sumira. Esbravejava em todos os cantos. Aquele ar angelical no fundo guardava um monstro que cismava em aparecer. Isso afastava os homens. Era isso que tinha estragado tudo!
No final, na fase da superação, que como diz Martha Medeiros "O tempo não cura tudo. Aliás, o tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções.", a menina encontrou o rapaz de novo.

Lindão!
Mas que doía, doía, viu?.. Não entendera o porquê do rompimento.
Se encontraram frente-a-frente. Isso era algo inevitável. O que doeu foi  ter começado a sentir tudo de novo: um turbilhão, uma sensação quase que incerta de se explicar. "Cara abusado, ele realmente acha que vou cair no papinho de novo?"
E caiu. Na verdade se enfiou de cabeça nisso de novo.
Mas o monstro ainda estava lá. Foda... "Não posso ficar com ele, tudo vai se repetir, vou me estrepar de novo" - Ela pensava.

Mas ele estava estranho. Ele precisava muito mais do que alguém, ele precisava de ajuda. Sem saber o que fazer, não cumpriu o que prometera e ela, mais uma vez, chorou pelo maluco das costeletas.
"Agora chega! Vou procurar alguém que goste realmente de mim!". De fato, o cara das costeletas apareceu novamente. E cumpriu o que prometera. Ficaram de novo.
Aquele beijo gostoso, onde os lábios dançavam entrelaçados. Quando estavam "juntos" eram como se fossem um só.

Ela? Essa garota é muito doida! É tão extrovertida que às vezes acaba atropelando os outros com tanta coisa pra falar.
Ele? Um maluco com costeletas, que despertava nela um intenso interesse.

Deviam se importar com o momento presente. "Curtam!", a verdade é que ela só descobriu agora o quanto se sente agradecida por você estar ainda optando por ela, ainda mesmo, já que ela é muito doida.
A doida gosta mesmo de você, ela me afirmou isso agora. O monstro foi embora.

Boa noite.