segunda-feira, abril 22, 2013

Insatisfação da vida .

Faz muito tempo que eu não escrevo aqui. É ridículo, pois ao mesmo tempo que sinto vontade de escrever tudo o que penso, não me acho capaz para tal feito e no final perco o fim da meada.
Desta vez, vou tentar ser sucinta e objetiva no foco deste post, que nada mais é do que falar mal da vida.
Quem nunca falou mal da sua vida, pra mim das duas uma: ou é filho do Eike Batista ou ... ah! Acho que essa é a única opção válida, risos.
Falando sério: eu, Cristina, nos meus atuais vinte e quatro anos, nunca parei de reclamar da minha vida. Parece que tudo o que temos no momento presente é insuficiente quando colocamos nossas verdadeiras vontades em xeque. O tal "correr atrás do sonho" se tornou frase feita. Desde quando PODEMOS correr realmente atrás do que queremos?
Eu, por exemplo, consegui me formar no curso de Bacharel em Letras/Português-Espanhol - leia-se: sem nunca ter repetido nada - na Universidade Federal do Rio de Janeiro. Quem lê isso deve achar: nossa! Que incrível! Essa garota é um prodígio!
E é aí que está: eu não sou prodígio, nunca fui prodígio, nem nunca serei prodígio. Sempre fui mediana em todas as funções que exerci na minha vida, como: aluna da escola, da graduação, da vida.
Como todo ser-humano tenho defeitos e o que mais me corrói é o fato de nunca achar que estou no caminho certo de nada. "Pessimista!" Se estou com um cara, sempre acho que pode acontecer algo que acabe nossa "pseudo-relação" mas, na verdade, sei que isso é fruto da minha insegurança; se começo um novo emprego, as minhas expectativas já são tão negativas que penso se isso valeu a pena mesmo, se termino uma faculdade acredito não ter feito certo.Aí eu me pergunto: será que isso é pessimismo mesmo ou é por quê eu simplesmente não consigo aceitar minha atual conjectura de vida?
Se tais caminhos, ditos anteriormente, foram percorridos por mim, sem nunca ter havido uma desistência... Será que foi por covardia ou por quê era a melhor decisão a ser feita? Mais uma vez: tá aí, nunca saberemos tais respostas.
Comecei bem, consegui assumir meus defeitos. O principal passo é o da auto-aceitação, risos.
FOCO, CRISTINA, FOCO!
Eu só queria dizer que estou insatisfeita. Sim, estou sempre insatisfeita. Sou medrosa, insegura, boba e até ranzinza. A única coisa que eu desejaria é viver em paz comigo mesma. Sinto-me incapaz de mudar, sinto-me triste por achar que nunca vou conseguir ter nem meu desejado carrinho.
A vida tá cara por demais! Vide o preço do tomate! (risos, não podia faltar a tal piada do tomate!)...
Sério, é triste parecer que você é o tipo de pessoa que  "reclama de barriga cheia", sendo que, na real, você sente fome de se sentir feliz.
O correto é: se você teme, acha que algo não está dando certo na sua vida, você tem que fazer algo para mudá-la! Eu só consigo ir com a maré, e tudo por não achar que sou capaz de ser: uma boa filha, uma boa professora, uma boa namorada, uma boa mãe, uma boa cantora, uma boa atriz, uma boa Cristina.
Esse post tá um devaneio só. Mas se não fosse confuso, não seria eu.

Definitivamente preciso de um psicólogo. Agora é ver se o emprego atual permite você fazer tudo o que quer, o que sempre sonhou...
A resposta: DEFINITIVAMENTE NÃO!