terça-feira, agosto 09, 2011

Mirabolando .

Sentada no meu canto
Me balanço ao som da brisa.
A maresia inalo,
e penso que vai raiar um novo dia.

Será que é disso que preciso?
Hoje ouvi um conselho de um novo amigo,
e escutei atentamente,
como se fosse um castigo.

Um castigo que levo para sempre
como uma maldição.
Pra quê viver de amor?
E sofrer do coração?

O sereno me acorda
e vejo a solução:
Não posso encontrar no vício
a minha salvação.

Te peço e te explico:
“- Amigo, obrigada por isso”.
Porém já sei,
isso sempre será meu castigo.

[Escrito dia 30/01]

Hell .

No hell do Rio de Janeiro
busco me entreter.
Abuso, uso e me entrego
Para mais uma vez, talvez, me foder.

Desvio-me dos tormentos
de infelicidades presentes.
De amarguras concretas
que sempre me deixam descrente.

Preciso alcançar a felicidade,
porém nem sempre é fácil.
Desgarro-me das pessoas
sem nenhum ensaio.

O xeque-mate na vida
só nós podemos dar.
Mas é necessário cuidado.
Não vá se machucar, ta?!

segunda-feira, agosto 01, 2011

Ao som da badalada do sino da igreja .

Hoje me vi sorrindo
como há tempos não sorria.
Correu em mim o sangue de euforia.
Euforia absurda que contagiou,
por um minuto, as veias de meu corpo.
Hoje sabia o porquê fazia.
Hoje não tive certeza vazia.
Vivo seguindo,
naquilo que pode dar certo.
E o que tiver que ser, será.