Sentada no meu canto
Me balanço ao som da brisa.
A maresia inalo,
e penso que vai raiar um novo dia.
Será que é disso que preciso?
Hoje ouvi um conselho de um novo amigo,
e escutei atentamente,
como se fosse um castigo.
Um castigo que levo para sempre
como uma maldição.
Pra quê viver de amor?
E sofrer do coração?
O sereno me acorda
e vejo a solução:
Não posso encontrar no vício
a minha salvação.
Te peço e te explico:
“- Amigo, obrigada por isso”.
Porém já sei,
isso sempre será meu castigo.
[Escrito dia 30/01]
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